INQUÉRITO DA SOBERANIA SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA E COMUNIDADES TRADICIONAIS

      O direito à alimentação adequada é fundamental e está garantido pela Constituição Brasileira desde 2010. Ele inclui o acesso a uma alimentação saudável e regular, respeitando a cultura e a produção do povo, que chamamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Por outro lado, a falta desse acesso é chamada de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN), que expressa a fome como resultado de questões políticas e econômicas.
      Um projeto de pesquisa liderado pelo Mestrando Edgard Aparecido de Moura e a Doutoranda Luciana da Costa, sob supervisão da Profa. Dra. Maria Rita Marques de Oliveira, da UNESP, com parceria da pesquisadora Profa. Dra. Eliane Costa Santos, UNILAB/BA visa entender a situação de saúde e segurança alimentar da população negra e de comunidades tradicionais, e sua relação com a discriminação. A discriminação acontece quando alguém é tratado de forma injusta ou diferente, muitas vezes por causa de características como raça, gênero, religião ou origem étnica. Isso pode incluir tratamento desigual, preconceito ou exclusão de oportunidades com base nessas características.
      Os resultados dessa pesquisa devem ajudar na criação de políticas públicas para lidar com o racismo e a insegurança alimentar. Ela envolve entrevistas com famílias em São Paulo e outros dez estados brasileiros, usando a perguntas sobre Insegurança Alimentar e discriminação, além de questões sobre perfil sociodemográfico e experiências com alimentação e discriminação racial. O objetivo é contribuir com informações sobre soberania alimentar e saúde da população negra no Brasil.